domingo, 15 de novembro de 2009

tentando estabelecer a ponte

não nos deixe

cair em tentação

além!



NÃO PASSARÃO!!
junta fragmentária de pensamentos unidos à beira do desespero de dizer onde não há ouvidos nem bocas caladas apenas olhos famintos como quem ronca e não espera por nada senão pelo seguinte e sucessor que na espera não há depois alguma a não ser a própria busca incessante que nos leva aquém... e não além. os dizeres não ditos se amortecem para depois tomarem formas diferentes dissonantes desconsertantes desfalecidas à beira de uma convulsão vocabulímica de palavras à espreita do abismo que nos abraça no calor quente de uma facção de críticas julgamentos façanhas aranhas atônitas esperando o consentimento e tornando-se a si. o caralho! fui dezenove antes desse e a cada minuto meu ser se renova e torna-se mais de si até inchar explodir espalhar por aí a sua própria forma inicial e não evoluída. o caralho! quer-se qualquer sentimento a emanar livremente pairar sobre voar a visão turva esbranquiçada daqueles que aos poucos perdem a vista mas ampliam a visão para além de sua própria façanha experimental pretensiosa superior. o caralho! édens álcoois vícios analgezia acefalia narcolepsia paralisia do sono entorpecido... onde estou senão na própria nuvem? de marxismo homérico construído no limbo da realidade performática embromática linfática do orgânico então perdido em tum em tics em tacs em lápses. o caralho! a repetir todas as portas fechaduras cadeados asfaltos muros de berlins de amsterdã de são fransisco de istambul de piraporinha. divididos impossibilitados adversos roídos de infernal curiosidade fome desejo pulsação firme roer de unhas ranger de dentes de lentes de mundanças andanças falanças esperanças. é diferente:
o subjetivo não faz sentido se não trazido ao sub-objetivo.

(tom profético não!)

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