digo, quem sabe,
esperança desejo paixão
poesia política liberdade
anseada
participação efetiva
digo paixão, mais uma vez.
proximidade ternura carícia
necessidade nostálgica futurista de voar
uma vida leve
feito borboletas
efêremas.
fetiche?
ENCANTAMENTO.
mas, lá de longe
a Educação grita
muda, fala surda
- COMPAIXÃO!
um pedido
PERDIDA! PERDIDA!
...PERDIDA!
PERDIDA!
temos poucas palavras
segue entonação
TEMPO!
. . . TEMPO! (PARA FALAR TODA ESSA PAIXÃO)
TEMPO!
se pudesse, se sentisse, se falasse,
mas como?
se tentasse...
se tentar
TENTAÇÃO.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
"Diz: compõe,
q. eu faço fungo
das suas brechas...
Dos seus restos de papel
ou de sensações.
Apesares, de outro modo
ausentes, agora manifestam
toda integridade de
nosso "continuar a viver",
mesmo c/ os lixos,
e c/ nossa tão pretensa
autoridade de ser
+ um original.
Os peitos ñ tem origem."
q. eu faço fungo
das suas brechas...
Dos seus restos de papel
ou de sensações.
Apesares, de outro modo
ausentes, agora manifestam
toda integridade de
nosso "continuar a viver",
mesmo c/ os lixos,
e c/ nossa tão pretensa
autoridade de ser
+ um original.
Os peitos ñ tem origem."
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Canto de Xangô
(saravá, Badeco)
eu vim de bem longe
eu vim?
nem sei mais de onde
é que eu vim
sou filho de rei
muito lutei
pra ser o que eu sou
eu sou negro de cor
e tudo é só amor
em mim
tudo é só amor
para mim
Xangô Agodô
hoje é tempo de amor
hoje é tempo de dor
em mim
Xangô Agodô
salve, Xangô
rei senhor
salve, Orixá
tem sete cores
sua cor
sete dias para
a gente
amar
mas amar é sofrer?
mas amar é morrer
de dor?
Xangô, meu senhor, saravá!
me faça sofrer
ah, me faça morrer!
mas me faça morrer
de amar.
Xangô, meu senhor, saravá!
Xangô acordou
eu vim de bem longe
eu vim?
nem sei mais de onde
é que eu vim
sou filho de rei
muito lutei
pra ser o que eu sou
eu sou negro de cor
e tudo é só amor
em mim
tudo é só amor
para mim
Xangô Agodô
hoje é tempo de amor
hoje é tempo de dor
em mim
Xangô Agodô
salve, Xangô
rei senhor
salve, Orixá
tem sete cores
sua cor
sete dias para
a gente
amar
mas amar é sofrer?
mas amar é morrer
de dor?
Xangô, meu senhor, saravá!
me faça sofrer
ah, me faça morrer!
mas me faça morrer
de amar.
Xangô, meu senhor, saravá!
Xangô acordou
ENCANTO
a partir de agora
quando não ver
eu grito!
grito para que lembre-te
daquela integridade
entre escombros.
e eu vou
e deixo algum
pretexto
para alguma volta
imânica
festada por sedentos e curiosos
(feito nós).
são esses olhos baixos
que fugindo
me perseguem
e encantam
pelos cantos.
quando não ver
eu grito!
grito para que lembre-te
daquela integridade
entre escombros.
e eu vou
e deixo algum
pretexto
para alguma volta
imânica
festada por sedentos e curiosos
(feito nós).
são esses olhos baixos
que fugindo
me perseguem
e encantam
pelos cantos.
domingo, 21 de junho de 2009
Digo que não sei.
Tenho passado por muitos lugares. Ultimamente o passar tá desenfreado, mas tenho parado de olhar. Andei por ai vendada, de olhos fechados. E tudo por opção. Em meados, a venda se desfaz, ainda que presente. É fácil. Basta aguçar os demais sentidos. Andei ouvindo mais. Percebi que é pior do que olhar. Olhar é fácil, pode ser petrificado, pode parecer nem perceber. Mas ouvir é diferente. Ouvir é mais interior. Ouvir chega lá, nas juntas dos sistemas corporias, cutuca os Entre e diz:
- Alguma coisa está fora da ordem?
Digo que não sei. Finjo que não ouvi. Estraçalho o pescoço para o outro lado da moeda. De um lado, o céu engorda nuvens escuras, cheias de poder. Do outro, apenas algumas leves nuvens pairam na dança da leve brisa celestial, num azul quase inexistente. Me senti como uma bola de ping-pong, se é que isso tem sensação. De um lado, do outro, para um lado, para outro. Não consegui mais muita coisa, é triste. É claro, fechei os olhos para um lado. Abri para outros. Ou, quem sabe, fiquei vesga. Nada! É céu de confusão. Preferi fechar os olhos e dar os ouvidos.
- Alguma coisa está fora da ordem?
Digo que não sei. Finjo que não ouvi. Estraçalho o pescoço para o outro lado da moeda. De um lado, o céu engorda nuvens escuras, cheias de poder. Do outro, apenas algumas leves nuvens pairam na dança da leve brisa celestial, num azul quase inexistente. Me senti como uma bola de ping-pong, se é que isso tem sensação. De um lado, do outro, para um lado, para outro. Não consegui mais muita coisa, é triste. É claro, fechei os olhos para um lado. Abri para outros. Ou, quem sabe, fiquei vesga. Nada! É céu de confusão. Preferi fechar os olhos e dar os ouvidos.
Presença?
se ela aparece
eu sumo
em meio às suas divagações
e amplidões
caso ela insista em voltar
eu tremo
finjo ancorar alguma
tristeza árdua
e fulgaz
se ela se esquivar
eu fito
essas olhos sempre baixos
como nada a procurar
se ela vem
em mesma terra
parece esquivar
mas ainda assim
teria teus olhos
a me encantar
nessa busca eterna
estrada etérea
morada do torpor
de horas preciosas
segue entre
participação e observação:
entrega-se
vastos mares
plenos luares
nostálgico futurismo
eu sumo
em meio às suas divagações
e amplidões
caso ela insista em voltar
eu tremo
finjo ancorar alguma
tristeza árdua
e fulgaz
se ela se esquivar
eu fito
essas olhos sempre baixos
como nada a procurar
se ela vem
em mesma terra
parece esquivar
mas ainda assim
teria teus olhos
a me encantar
nessa busca eterna
estrada etérea
morada do torpor
de horas preciosas
segue entre
participação e observação:
entrega-se
vastos mares
plenos luares
nostálgico futurismo
São tantos lugares
Vastos lares
Morada da dor.
A apontar melancolia
De ponteiros que se faz a sintonia?
Que confusão.
Tua intensidade obscurece
Mas a tantos carece
E ainda assim cresce e cresce.
Tua amplidão poluída
Entopida
Fosco torpor!
Essa tua face oculta
Mesmo em meio às luzes
És escuridão.
Cidade
De Santo? nada!
Rei do Trovão
Vastos lares
Morada da dor.
A apontar melancolia
De ponteiros que se faz a sintonia?
Que confusão.
Tua intensidade obscurece
Mas a tantos carece
E ainda assim cresce e cresce.
Tua amplidão poluída
Entopida
Fosco torpor!
Essa tua face oculta
Mesmo em meio às luzes
És escuridão.
Cidade
De Santo? nada!
Rei do Trovão
quinta-feira, 11 de junho de 2009
COBRA MALDITA!
COMPULSÃO
c
om
p
ul
SÃO
cOM
ssssssssssssss PULSAR!
C
o
M
ssssssssssssssssPULSANDOssssssssssssssss
coSANGUínEos.
OS
( - SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS >
S-A-N-G-U-I-N-Á-R-I-O-S !
c
om
p
ul
SÃO
cOM
ssssssssssssss PULSAR!
C
o
M
ssssssssssssssssPULSANDOssssssssssssssss
coSANGUínEos.
OS
( - SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS >
S-A-N-G-U-I-N-Á-R-I-O-S !
u-hul
passo
no descompasso
e disso faço
meu amasso.
meu mormaço
sol de cada dia
no meio do fumaço
mais um maço.
arregaço!
(ei, seu moço! agora a esmola é constante! sirva-se :)
no descompasso
e disso faço
meu amasso.
meu mormaço
sol de cada dia
no meio do fumaço
mais um maço.
arregaço!
(ei, seu moço! agora a esmola é constante! sirva-se :)
um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante
- tenho nada pra dizer, não, jão. nessa são paulo quero é vivê qui nem playboy. usá jaqueta, ouvi som no celular. tem mais nada pra fazê, não, jão. aqui a gente já acorda procurando, já acorda desconfiado. depois que tu perde, passa a fica esperto. não dorme muito, não. se dois olho fecha, us ouvido duplica. mesmo cheio de cansaço. malandro adora inventar história. é triste. eu num invento nada, não. cansei di mintira. se tu dá us ouvido pra tudo, fica sem us teu. c num sabe como é nada não. e por aqui é cheio de menininha que num sabe nem arrumar a cama. acha que aqui é várzea? num dou duro porque ninguém dá. e quem dá, só se fode. é por isso que hoje eu cheiro pó na madruga cus playba. sangue cresce pra cima, dizem o mesmo...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
domingo, 7 de junho de 2009
OMEROMOTIVO
amor?
(por obséquio...)
- a vida entre essas frestas de concreto, digo..
- onde sobreviver, sinto..
- "risco de vida"? NADA!
(respiramos.)
- ainda que a selva de concreto ou à margem do objeto..
- se você quem sabe der tudo de si..
- controle?
- cortejo!
(cogite algum banquete!)
- liberdade cativa?
- poder?
- visível.
- inverificável.
- CÁRCERE EM PRÓPRIA EXISTÊNCIA?
nada!!! NADA!! NADA nada!!
- confusão, ilusão
- confusion, ilusion
- mas, diga-me:
"o que tens aí agora para mim?"
- pensar?
- sim! ainda há tempo para argumento.
(mas o tempo NADA.)
AINDA!
pois há
(NO FUTURO)
- um mero motivo.
(por obséquio...)
- a vida entre essas frestas de concreto, digo..
- onde sobreviver, sinto..
- "risco de vida"? NADA!
(respiramos.)
- ainda que a selva de concreto ou à margem do objeto..
- se você quem sabe der tudo de si..
- controle?
- cortejo!
(cogite algum banquete!)
- liberdade cativa?
- poder?
- visível.
- inverificável.
- CÁRCERE EM PRÓPRIA EXISTÊNCIA?
nada!!! NADA!! NADA nada!!
- confusão, ilusão
- confusion, ilusion
- mas, diga-me:
"o que tens aí agora para mim?"
- pensar?
- sim! ainda há tempo para argumento.
(mas o tempo NADA.)
AINDA!
pois há
(NO FUTURO)
- um mero motivo.
DENUNCIA DENUNCIA DENUNCIA!!
OS HUMANOS SE HUMILHAM!
OS HUMANOS SE INSULTAM!!
OS HUMANOS RIEM UNS DOS OUTROS!!!
OS HUMANOS SE FAZEM MOTIVO DE PIADA ALHEIA!!!!
POIS É, MEU CARO
AINDA NOS RESTA A ESPERANÇA!
E O FUTURO!
MEROS MOTIVOS,
MEROS MOTIVOS...
OS HUMANOS SE INSULTAM!!
OS HUMANOS RIEM UNS DOS OUTROS!!!
OS HUMANOS SE FAZEM MOTIVO DE PIADA ALHEIA!!!!
POIS É, MEU CARO
AINDA NOS RESTA A ESPERANÇA!
E O FUTURO!
MEROS MOTIVOS,
MEROS MOTIVOS...
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