quinta-feira, 11 de junho de 2009

um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante

- tenho nada pra dizer, não, jão. nessa são paulo quero é vivê qui nem playboy. usá jaqueta, ouvi som no celular. tem mais nada pra fazê, não, jão. aqui a gente já acorda procurando, já acorda desconfiado. depois que tu perde, passa a fica esperto. não dorme muito, não. se dois olho fecha, us ouvido duplica. mesmo cheio de cansaço. malandro adora inventar história. é triste. eu num invento nada, não. cansei di mintira. se tu dá us ouvido pra tudo, fica sem us teu. c num sabe como é nada não. e por aqui é cheio de menininha que num sabe nem arrumar a cama. acha que aqui é várzea? num dou duro porque ninguém dá. e quem dá, só se fode. é por isso que hoje eu cheiro pó na madruga cus playba. sangue cresce pra cima, dizem o mesmo...

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