domingo, 21 de junho de 2009

São tantos lugares
Vastos lares
Morada da dor.

A apontar melancolia
De ponteiros que se faz a sintonia?
Que confusão.

Tua intensidade obscurece
Mas a tantos carece
E ainda assim cresce e cresce.

Tua amplidão poluída
Entopida
Fosco torpor!

Essa tua face oculta
Mesmo em meio às luzes
És escuridão.

Cidade
De Santo? nada!
Rei do Trovão

2 comentários:

  1. engole e cospe

    metrópole
    polimetro

    cospengole

    goma ácida

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  2. aqui

    onde concreto e seiva se cruzam
    onde seco e úmido
    verde e cinza
    morto e vivo

    fauna e urbo se abraçam
    se beijam
    se cospem

    o bicho-homem (sobre)vive
    e corre corre corre

    e nem tem tempo

    pra perceber

    o mero momento
    o mero motivo

    faixo de luz
    restia de paz
    o caos estende a mão

    breve momento

    o que se esconde atrás?
    de quem? de qual?
    agora?

    tchau...

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