ele levantava a cabeça e ria de mim, bem baixinho.
depois abaixava os olhos (sempre baixos)
e ria pra mim, timidamente..
a mim me ensinou
tudo.
me ensinou a olhar cada vocábulo que há nas coisas
a fazer a poesia ironica e cortante
a dançar e a não abraçar qualquer imbecilidade que passe pela frente.
naquele jeito estranho, oleoso, pegajoso, bravil.
rooteza
(preconceito ideológico
é tão triste)
parece que ainda não descobriram isso.
próxima lição de vida vai para:
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