quinta-feira, 10 de setembro de 2009

di novo

são estes teus
mosaicos quebrantos
que me atiçam ainda mais
a fome de ti.
essa tua
erupção palavrônica que
brota em ti ou de
noites insones.
esse ser inquieto e plutônico
de dizeres apressados
são os que salvam da solidão
vastical.
minha querida!
quanto tempo fazia
desde então
quantos mares secos
matos pretos
dizia-se então

primeiramente:
o vermelho que brota de ti é que vejo quando fecho os olhos.

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