sábado, 24 de janeiro de 2009

Brasa Brasileira



O pé descalso
Soa no compasso cotidiano,
ilustra o descompasso costumeiro.

Equilíbrio (í)lógico,
Do que come e vomita,
Hidratra e seca,

Engole e cospe,
Rumina e regugita,
Fere ou é ferido.

As mãos secas e ásperas,
Seguem o repetido eco,
Tateiam a ilusão de um futuro incerto e inóspito.

Páginas da comtemporaneidade,
Afastadas da modernidade,
Marginalizadas do capítulo principal.

Olhos seguem mudos,
De Ouvir atrofiado,
Despido e enganado.

Aonde soa, Filosofia Contemporânea?
Era informacional a pender tanta informação...
A alijar a toda formação...

E soa familiar,
Páginas de jornal velho,
Canibalismo pós-moderno.

Em contradição colonial, o interior é marginal:
E as Brasas do meu Brasil,
Ainda Braseiam mil...

Nenhum comentário:

Postar um comentário